quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Problemas de saúde do Down

As conseqüência médicas do material genético extra são muito variáveis e podem afetar as funções de qualquer sistema, órgão ou processo do organismo. Os aspectos médicos da síndrome de down abrangem antecipar e prevenir efeitos da condição, reconhecer complicações, administrar os sintomas individuais, e dar assistência ao indivíduo e sua família para se desenvolverem com as deficiências e as doenças relacionadas.
As manifestações mais comuns da síndrome de down são dificuldades cognitivas, doenças cardíacas congênitas, deficiências auditivas, desordens da tiróide e doença de Alzheimer. Outros problemas sérios menos comuns incluem leucemia, deficiências do sistema imunológico e epilepsia. Alguns dos problemas de saúde, como algumas malformações no coração, estão presentes no nascimento, enquanto outros, como epilepsia, tornam-se aparentes com o tempo. Nos Estados Unidos o período médio de vida de pessoas com síndrome de down é de 49 anos. No Brasil, Dilmar Teixeira, pode ser a pessoa com síndrome de Down mais velha do mundo. Ele faleceu em 2007, aos 74 anos, em Anapolis, Goias.

O desenvolvimento do Down

O desenvolvimento cognitivo de crianças com síndrome de down é bastante variado. Muitas podem ter sucesso na escola, enquanto outras não conseguem acompanhar. Desta forma, é importante avaliar as crianças com síndrome de down individualmente. Crianças com síndrome de down podem ter uma ampla gama de habilidades, mas não é possível predizer suas capacidades ao nascimento. A identificação dos melhores métodos de ensino para cada criança em particular deve começar o mais precocemente possível. Habilidades de linguagem mostram diferença entra compreensão da fala e capacidade de expressão ao falar. É comum crianças com síndrome de down precisarem de terapia de fala.

Descobrindo que ele tinha Síndrome de Down

Minha mãe descobriu que o Rogério teria algum problema, logo após o nascimento dele, só não sabia o que era. Ela já estava esperando por isso. Por causa, da sua gravidez aos 40 anos e do problema com o RH sanguíneo, que era negativo. Já havia perdido o primeiro filho, por causa desse problema. Mas, ela só soube que o Rogério era Down, uma semana depois do nascimento, quando foi buscar o exame do pezinho.

A partir daí, foram 4 anos de tratamento seguidos com o neurologista e a fonodióloga, não se esquecendo do cardiologista. Como quase todo Down, o Rogério tinha um pequeno probleminha no coração, era um pequeno sopro, que logo foi resolvido.

Ele entrou na escolinha aos 6 anos, ele ficou em cada série por 2 anos. Estudou até a quarta séria do ensino básico. Não conseguiria acompanhar a quinta série do ensino fundamental, por isso, acabou saindo da escola aos 14 anos.

Nesse período, ele aprendeu a ler e a escrever perfeitamente.